Antes de mais nada, vale reforçar a seriedade deste tema, infelizmente pouco divulgado. 

O glaucoma acomete um milhão de brasileiros, não tem cura e é a doença que mais causa cegueira no mundo. Com um complicador: o início é assintomático e a evolução do quadro é lenta. 

Ou seja, muitas vezes, quando a pessoa percebe que tem já é tarde demais. 

Pensando nisso, o Oftalmo Day reuniu neste artigo informações simples, diretas e importantes. Continue lendo e compartilhe com os amigos. Principalmente com aqueles que têm mais de 35/40 anos ou algumas particularidades que vão ser comentadas mais abaixo. 

Primeiro: o que é o glaucoma?

Trata-se de uma doença caracterizada por lesões no nervo ótico, quase sempre provocada pelo aumento da pressão intraocular. 

Essas lesões, com o tempo, vão comprometendo o campo da visão, que se torna tubular. E, se não forem tratadas, podem levar à cegueira. 

Quais os maiores grupos de risco da doença?

Antigamente a pressão intraocular acima da média e as alterações no nervo ótico eram os únicos fatores de risco avaliados no diagnóstico precoce do glaucoma. 

Agora, porém, os pontos de atenção são muitos. E, se você se enquadra em um ou mais casos abaixo, deve ficar atento:

• Hereditariedade: tem parentes com glaucoma.
• É portador de diabetes.
• Já teve uveíte ou catarata.
• Tem acima de 35/45 anos, especialmente se é negro;
• Tem hipotensão arterial noturna (quando a pressão desce rapidamente durante o sono): normalmente mulheres e descendentes de asiáticos têm mais propensão a este quadro.
• Sofre de apneia do sono: marcada por roncos e pausas na respiração. 
• É míope, especialmente se tiver grau acima de 6:porque o formato do globo ocular dos míopes muitas vezes leva à compressão do nervo ótico.
• Costuma ter enxaqueca.
• Sofreu traumas oculares.

Como tratar o glaucoma?

Como dito acima, o glaucoma não tem cura. Mas precisa ser investigado.

O primeiro passo é manter visitas frequentes ao oftalmologista. Especialmente se você faz parte do grupo de risco, o exame deve ser anual.

Se o diagnóstico for confirmado, o tratamento normalmente é à base de colírios recomendados pelo médico. 

Se o glaucoma é crônico (opção mais frequente), o controle e o acompanhamento – sem interrupções – também pode ser feito por meio de medicação, cirurgia ou raio laser. 

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