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Retinoblastoma: o câncer ocular que atinge com frequência as crianças.

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O retinoblastoma é um tipo de câncer ocular, que atinge bebês e crianças. Este tipo de neoplasia é um dos mais comuns a serem diagnosticados nessas faixas etárias, e de acordo com o Ministério da Saúde, representa cerca de 4% dos casos de cânceres infantis. Geralmente, este tumor aparece na região da retina, e tende a ser descoberto em fotos, através da presença de um círculo esbranquiçado, chamado de leucocoria, presente na pupila da criança.

A percepção de que algo está errado com o olhar da criança, pode causar em um primeiro momento desespero para os pais, mas explicaremos no decorrer deste blog, alguns detalhes acerca do retinoblastoma, para orientar melhor os responsáveis que deflagraram esta condição nos filhos.

Quais são os tipos de retinoblastoma?

A maior incidência de retinoblastoma está ligada à mutação de uma célula, que se multiplica de forma descontrolada na região ocular. Porém, há também a ocorrência do caso ligado à genética, onde o câncer foi herdado do gene de um dos pais. Grande parte dos retinoblastomas genéticos são apresentados antes de um ano de idade, e para essa detecção é preciso que seja realizado o exame de rastreamento genético.

Há três tipos de retinoblastomas: o unilateral, que de acordo com o nome, atinge apenas um dos olhos, e representa cerca de 70% dos casos; o bilateral, que atinge ambos os olhos; e o trilateral, conhecido como PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) que além dos olhos, atinge o cérebro da criança portadora da condição. Grande parte da ocorrência de PNET ocorre através de condições genéticas.

Sinais de atenção:

A descoberta do retinoblastoma costuma ocorrer através da percepção de uma condição conhecida como “olho de gato”, que é a leucocoria. Geralmente, a observação de que algo está fora do comum surge após fotografias que captam o círculo esbranquiçado no olhar. Alguns adultos não associam o “olho de gato” a qualquer anormalidade, ligando o reflexo à  luminosidade e sombra da fotografia, mas é de suma importância que, ao observar presença de leucocoria, procurar um oftalmologista.

Para além do “olho de gato”, o surgimento de estrabismo que outrora não fazia parte da estética ocular da criança, ou hipersensibilidade à luz, acompanhada por dores nos olhos e redução no campo de visão da criança, são sinais que a procura pelo médico oftalmologista precisa ser imediata.

O diagnóstico precoce do retinoblastoma está diretamente ligado às taxas de cura e sobrevida da criança, e, principalmente, para a preservação da visão, a fim de evitar sequelas como a cegueira. É essencial que ocorra a realização urgente de exames para o sucesso nos tratamentos e cuidados desta neoplasia infantil.

Como diagnosticar o retinoblastoma?

Um dos principais exames para a detecção do retinoblastoma é o teste de reflexo vermelho, popularmente conhecido como teste do olhinho, que além de detectar a presença do câncer, também ajuda a diagnosticar a catarata e o glaucoma em crianças. Esse exame deve ser realizado logo após o nascimento, de acordo com as Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância, do Ministério da Saúde.

Quando a leucocoria ocorre em crianças maiores, o principal meio de investigação do quadro é através do exame de fundo de olho e ultrassom. A biópsia não é considerada uma alternativa de investigação nesse tipo de câncer. Caso haja a confirmação do diagnóstico, a criança será indicada a realizar o tratamento mais adequado para a sua condição.

Tratamentos para o retinoblastoma:

Diversos são os tratamentos indicados para as crianças que possuem retinoblastoma. Os principais são:

  •         Quimioterapia: Ocorre através da combinação entre medicamentos específicos para erradicar as células cancerígenas, administrados via oral ou intravenosa. Há também a quimioterapia intravenosa, que neste caso, leva a medicação através de uma artéria que leva o sangue diretamente aos olhos.
  •         Radioterapia: Método que funciona através da radiação ionizante que atua diretamente nas células do tumor, para impedirem que elas se multipliquem.
  •       Laserterapia: Pode ocorrer através da fotocoagulação, que emite raios na região da pupila, focando em destruir vasos que destroem o tumor através do calor; e a termoterapia, que utiliza um laser específico para aplicar calor ao tumor, mas sem que ocorra a destruição de vasos que estejam ao redor. É indicada para tumores em tamanhos pequenos, e pode ser utilizada junto com a quimioterapia e a radioterapia.

Há chances de cura!

Quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, maiores são as chances de cura e, principalmente, de resguardar a visão da criança que foi acometida por este tipo de neoplasia. Por essa razão, é essencial que haja a procura pelo oftalmologista logo que sintomas como os descritos acima forem notados.

Aqui na Oftalmo Day, possuímos médicos preparados para analisarem cada caso suspeito que possa exigir cuidados maiores. Ao perceber qualquer um dos sinais relatados, não demore em buscar ajuda, pois a demora poderá custar a visão e, em alguns casos, a vida da criança portadora de retinoblastoma. 

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